06/09/22 | Saúde
O percentual de brasileiros que sofrem com depressão tem aumentado cada vez mais. Acredita-se que a pandemia de Covid-19 tenha acentuado o problema. Segundo informações de uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, a Vigitel 2021, em média 11,3% dos brasileiros relatam ter diagnóstico médico de depressão. O número é considerado elevado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima que a média adequada para o País seria de 5,3%.
A incidência do transtorno de ansiedade também é alta entre os brasileiros; ainda segundo a OMS, o Brasil é o país com o maior índice de pessoas que sofrem com a doença no mundo. E a base para o tratamento de ambas as doenças inclui, geralmente, a administração de medicamentos ou psicoterapia ou, ainda, a combinação dos dois.
O que são fitoterápicos e quais podem auxiliar na depressão e ansiedade?
Originários de vegetais ou plantas medicinais, os fitoterápicos são produtos farmacêuticos cuja segurança e eficácia são baseadas por meio de pesquisas, evidências clínicas e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O objetivo desses medicamentos é atuar com finalidade profilática, curativa ou paliativa.
E, como uma alternativa ao uso de ansiolíticos e antidepressivos, os medicamentos fitoterápicos se mostram eficazes, seguros e com qualidade para combater, amenizar ou auxiliar em quadros depressivos ou de ansiedade não graves. Os ativos mais comuns usados para esse propósito são a melissa, a valeriana, a passiflora incarnata e a rhodiola rosea.
O extrato de melissa, também conhecida como erva-cidreira, é recomendado para casos de insônia, ansiedade, abatimento nervoso e melancolia. Esse medicamento também tem ação sedativa. Já a valeriana, também conhecida como erva dos gatos, também tem comprovação científica quanto ao uso no combate à ansiedade e depressão.
A passiflora, por exemplo, age provavelmente inibindo a monoamina oxidase (MAO) e a ativando receptores do ácido gama-aminobutírico (GABA) (neurotransmissor que induz a inibição do SNC, causando sedação). Assim, é um fitoterápico frequentemente procurado para contrlar sintomas ansiosos e de irritabilidade.
Estudos recentes têm avaliado a ação da passiflora e relatado propriedades adequadas para que ela seja considerada indutora do sono, podendo ser utilizada no tratamento de pacientes com insônia. Outros usos são relacionados a perturbações nervosas na menopausa, nevralgias, excitações nervosas e neurastenia.
Já a rhodiola rosea, também conhecida como raiz de ouro, é composta por fenóis, glicosídeos cinâmicos (rosavina), óleos essenciais, tanino, ácido gálico, flavonoides e alcaloides. Apresenta propriedades adaptógena e ergogênica, sendo, portanto, utilizada para estabilizar processos fisiológicos, auxiliar as funções biológicas necessárias ao equilíbrio fisiológico (homeostasia) e aumentar a função de aprendizagem e de memória (desempenho cognitivo). Esse medicamento fitoterápico também é conhecido por auxiliar em estados depressivos e de estresse físico e psicológico.
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26/08/22 | Beleza e Bem Estar, Saúde
Mais que proteger as extremidades dos dedos, as unhas podem sinalizar muito sobre a nossa saúde. Isso porque algumas enfermidades provocam alterações na sua cor e aspecto, causando o enfraquecimento. Trata-se de um distúrbio ungueal que atinge cerca de 20% da população, sendo as mulheres as mais acometidas.
Os sinais mais claros de que as unhas estão frágeis são quando elas ficam amolecidas, finas, descamadas, irregulares, manchadas, com formação de fissuras, além de causar incômodos e dores. A síndrome das unhas fracas também está relacionada com questões estéticas, interferindo, inclusive, na autoestima de quem sofre com esse problema.
Principais causas
As unhas, principalmente as das mãos, estão expostas diariamente aos fatores envolvidos nas nossas atividades, como o uso de produtos de limpeza ou de higiene, além dos possíveis impactos nas ações diárias, como a digitação, por exemplo. Nesse contexto, diante de pequenas lesões que se curam sozinhas até doenças mais graves que necessitam de tratamento, as unhas podem mostrar que não estão bem de diferentes maneiras, sendo a fragilidade uma delas.
Sendo assim, vale ressaltar que, além dos fatores genéticos envolvidos, determinados hábitos podem contribuir para o processo de enfraquecimento das unhas, como a frequência de uso de produtos para a lavagem das mãos, exposições às variações de temperaturas, uso de solventes para remoção de esmaltes e até a utilização em excesso de celulares, que transmitem calor de suas telas diretamente nas unhas.
Ademais, algumas enfermidades também ocasionam o enfraquecimento e ressecamento, principalmente as dermatológicas, como psoríase, alopecia e micose. A carência de nutrientes causada pela anemia, diabetes, problema de tireoide, estresse, entre outras doenças, também é fator determinante que influencia a saúde das unhas e as deixam mais fracas e quebradiças.
Tratamento possíveis
Quando as unhas começam a dar sinais de enfraquecimento, o primeiro passo é descobrir, com o acompanhamento de um especialista, o que está gerando o problema e, de acordo com a causa identificada, o tratamento será aplicado. Dentre as possibilidades, há medicações orais e as que são aplicadas diretamente nas unhas, que, normalmente, têm um tempo mais longo para mostrar resultados, devido à dificuldade de absorção na região.
Um dos medicamentos disponíveis é a microemulsão de ciclosporina, que apresenta efeitos anti-inflamatórios e é indicada no tratamento de psoríase de unha, que está relacionada à síndrome das unhas frágeis, com grandes probabilidades de ser uma das causas do problema. Já os tratamentos cirúrgicos são realizados diante de situações mais graves, como a presença de tumores e anormalidades.
Como prevenir o problema e fortalecer as unhas
Além de sempre usar produtos de cosméticos de qualidade e boa procedência, adotar hábitos saudáveis é uma das principais formas de zelar pela saúde das nossas unhas. O uso de luvas para evitar o contato com químicas que possam fragilizá-las, não roer e retirar cutículas em excesso, manter as unhas sempre limpas, secas e mais curtas e aplicação de bases e hidratantes próprios são ações que contribuem de forma efetiva para evitar que elas percam a força.
Vimos que diversos fatores podem contribuir para o enfraquecimento das unhas. Nota-se, portanto, a necessidade de buscar alternativas para mantê-las sempre fortes e saudáveis. Dessa forma, os cuidados devem fazer parte do dia a dia. E, lembre-se: diante de qualquer sinal de que suas unhas estão com aspecto diferente, procure um dermatologista para detectar as causas o mais breve possível, assim como o início do tratamento.
12/08/22 | Saúde
A alopecia areata é uma doença inflamatória que provoca a queda do cabelo, sendo a sua principal característica as falhas em formatos circulares. Ela pode acometer tanto o couro cabeludo como outras partes do corpo, como os cílios, as sobrancelhas ou a barba.
A extensão da perda capilar com a alopecia areata é variável, há casos em que poucas regiões são afetadas, enquanto em outros, ela pode ser bem maior. A localização pode ser focal (em apenas um lugar no couro cabeludo) ou multifocal.
Ainda assim, são raros os casos em que o paciente perde totalmente o cabelo (alopecia total) ou perde os pelos de todo o corpo (alopecia universal). Segundo informações do Ministério da Saúde, estima-se que a alopecia areata atinja cerca de 1% a 2% da população brasileira, podendo afetar tanto homens como mulheres.
Combatendo o estigma relacionado à doença, a alopecia areata não é contagiosa. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, as principais causas desta alopecia estão relacionadas a fatores emocionais, traumas físicos e a quadros infecciosos. Também podem estar associadas a fatores genéticos e a doenças como diabetes, lúpus, vitiligo e alergias.
Estudos indicam a Ciclosporina no tratamento da alopecia areata
A boa notícia é que a alopecia areata não destrói os folículos pilosos, na verdade, devido à inflamação eles ficam apenas inativos. Portanto, o cabelo pode voltar a crescer. Mas, para isso, é necessário um tratamento.
Essa inflamação pode ser tratada com o uso de medicamentos variados, porém diversos estudos sugerem que a ciclosporina tem se mostrado eficaz no tratamento da alopecia areata, quando administrada em combinação com corticoides sistêmicos.
Foram elegidos 14 estudos para uma revisão sistemática sobre o uso da Ciclosporina para tratar a alopecia areata. Dos 340 casos notificados, 213 apresentaram a forma focal, multifocal ou ofíase (em forma de faixa) de alopecia areata; 60 foram diagnosticados com alopecia total e 67 com alopecia universal. A taxa média de resposta em todo o grupo de pacientes, ao final do tratamento, com tempo médio de 6 meses, foi de 65%.
A respeito da taxa de crescimento capilar dos participantes do estudo, retrata-se que, usando a Ciclosporina, o crescimento foi maior nos casos da alopecia areata limitada ao couro cabeludo, comparado aos casos de alopecia total ou universal. Notou-se também que a terapia combinada com corticosteroides sistêmicos foi superior à monoterapia de Ciclosporina, inclusive com menor taxa de recorrência da doença.
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25/07/22 | Saúde
Bacopa monnieri é uma planta encontrada em toda a Índia, Nepal, Sri Lanka, China, Taiwan, Vietnã e Flórida, Havaí e alguns outros estados do sul dos EUA; tem sido usada na medicina Ayurvédica desde 500 dC como “Medhya Rasayana” para tratamento de ansiedade, falta de memória, epilepsia, melhoria dos processos cognitivos, compreensão, memória e lembrança. Atualmente é promovida como um tônico cerebral.
Mas o que é o Bacopa monnieri?
Também conhecida como “bacopinha”, a Bacopa monnieri (nome científico) é da família Plantaginaceae. Ela é uma planta perene e rastejante e é bastante comum em locais com mais umidade e pantanosos, geralmente às margens de águas doces.
Nos últimos anos, a procura da Bacopa tem se intensificado por pacientes que desejam uma alternativa natural e segura para a melhoria do desempenho cognitivo. Estudos demonstram a atividade colinérgica de Bacopa na manutenção de níveis elevados de acetilcolina, um neurotransmissor que desempenha papel importante na cognição e concentração.
É indicada, geralmente, para adultos acima dos 50 anos de idade, que apresentam problemas de memória associados ao envelhecimento. Mas também pode ser muito útil para estudantes, independentemente da idade, uma vez que por estar diretamente ligada ao desempenho das funções cognitivas, pode ajudar a melhorar as taxas de aprendizagem.
Conheça outros benefícios da Bacopa:
– Por suas propriedades, pode auxiliar na prevenção de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer;
– Pode ser útil também para casos de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH);
– Pode auxiliar na prevenção de episódios de epilepsia;
– Também pode ajudar no controle da pressão arterial;
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18/07/22 | Saúde
O momento de transição do período reprodutivo feminino para o não reprodutivo é considerado desafiador para muitas mulheres. Isso porque durante o climatério (período que engloba todas as fases da menopausa), ocorrem diversas alterações na fisiologia feminina e, com isso, surgem alguns sintomas desagradáveis que podem impactar algumas mulheres.
É sabido que a mulher já nasce com um número pré-determinado de óvulos. Quando se inicia a puberdade, eles são maturados e começam a ser eliminados por meio da menstruação (ou viram embrião caso sejam fecundados). No entanto, justamente por conta desse número já delimitado, em certo momento (por volta dos 50 anos de idade) a mulher chega na menopausa – que representa a suspensão definitiva da menstruação.
Mas, durante todo esse processo do climatério, algumas mulheres relatam algumas situações comuns, como ondas de calor e sudorese noturna, mudanças no ciclo menstrual, mudanças de humor, dores de cabeça, alterações no sono, assim como ressecamento vaginal e redução da libido. Isso acontece devido à variação nos níveis de hormônios que são produzidos nos ovários, e os sintomas são mais intensos em algumas mulheres que em outras.
Estudo relata que Ashwagandha pode amenizar os incômodos da menopausa
São conhecidos alguns métodos que ajudam a amenizar os incômodos durante esse período, como medicamentos e, em alguns casos, reposição hormonal. Entretanto, a novidade é que, em um estudo publicado em 2021, no Journal of Obstetrics and Gynecology Research, relatou-se que a ingestão de Ashwagandha produziu efeitos positivos para minimizar os sintomas do climatério.
A Ashwagandha (Withania somnifera) é uma planta também conhecida como ginseng indiano, e é utilizada há milênios como medicamento no oriente. Suas principais propriedades estão relacionadas ao reforço da imunidade, ação neuroprotetora, queimaduras e picadas de inseto. Porém, estudos recentes já sugerem novos benefícios, como o controle da ansiedade e dos sintomas do climatério.
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No estudo mencionado acima, foram selecionadas 91 participantes. Durante oito semanas, 46 delas receberam 300mg de extrato de raiz de Ashwagandha duas vezes ao dia, enquanto o restante recebeu placebo pelo mesmo período.
Para acompanhar a evolução, essas mulheres responderam um relatório de sintomas diário, onde colocaram a gravidade das suas ondas de calor e também pontuaram outros sintomas, com base em um questionário de classificação de sintomas da menopausa.
Em quatro semanas de estudo, o grupo que recebeu a Ashwagandha já havia relatado uma importante melhora nos sintomas, principalmente nas ondas de calor. E o resultado no fim do estudo demonstrou que essas mesmas mulheres que receberam o extrato da raiz da planta tiveram uma redução nos escores gerais da classificação da menopausa – mais que o dobro do outro grupo que recebeu apenas o placebo. As reduções nesses níveis se deram nas esferas psicológica; somática (como as ondas de calor, problemas com o sono, dores articulares ou musculares e também desconforto cardíaco); e também dos sintomas geniturinários (relacionados à secura vaginal, desconforto sexuais e problemas na bexiga).
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11/07/22 | Saúde
O uso de medicamentos psicotrópicos (utilizados no tratamento de depressão, ansiedade, etc) já tem seus prós e contras bastante conhecidos pela sociedade moderna. Ao mesmo tempo em que podem ser um divisor de águas em nossa qualidade de vida, podem também acarretar quadros de dependência, sonolência, alteração no comportamento social, entre outros. Tudo isso, obviamente, cabe a cada médico e paciente decidirem juntos se essa opção é viável ou não para o tratamento do quadro em questão.
Em ambos os casos, é interessante que sejam consideradas opções para substituir (ou complementar) o tratamento de alguns transtornos. Assim, o estudo dessas alternativas tem ganhado cada vez mais força no meio científico, sendo uma delas a influência das bactérias intestinais em nosso sistema neuroendócrino.
O que esses estudos indicam é que a microbiota intestinal humana influencia diversas condições psíquicas, nervosas, imunológicas, endócrinas e metabólicas. Ou seja, as modificações no eixo microbiota-intestino-cérebro podem resultar em alterações na resposta e no comportamento ao estresse e demais transtornos.
Por isso, o uso de determinadas cepas de bactérias tem se mostrado bastante favorável para a saúde mental e distúrbios do sono, por exemplo.
Mas como isso funciona?
A revista Nutrients publicou um estudo, em 2021, no qual se verifica a eficácia e a segurança em administrar uma mistura de probióticos contendo Lactobacillus reuteri e Bifidobacterium adolescentis. O objetivo foi observar a melhora do estresse, da depressão, da ansiedade e dos distúrbios do sono. Para isso, foram chamados 156 adultos saudáveis, mas que apresentavam depressão, ansiedade e insônia.
Por oito semanas os probióticos citados acima foram administrados para 78 pessoas, enquanto as demais receberam um placebo durante o mesmo tempo. Para avaliar os resultados, os participantes responderam a questionários para auxiliar na quantificação dos sintomas de estresse, depressão, ansiedade e insônia. Além disso, também foram submetidos a exames sanguíneos antes e após o tratamento, com o objetivo de avaliar alguns biomarcadores.
Os resultados mostraram que o grupo que recebeu os probióticos teve uma redução considerável dos sintomas de depressão e ansiedade que apresentavam antes do início da pesquisa, além de uma melhora na qualidade do sono. E, ao analisar os exames de sangue, observou-se também redução nos níveis séricos de interleucina-6, ou seja, uma citocina pró-inflamatória.
Essa resposta na melhora da saúde mental, acredita-se, é resultado da redução das bactérias do gênero Enterobacteriaceae, em conjunto com aumento de Bifidobacteriaceae e Lactobacillaceae.
Assim como este estudo, há outros que também se dedicam a conhecer o uso de probióticos orais, ou seja, suplementos que fornecem bactérias benéficas. O ideal de todos é a tentativa de equilibrar a microbiota intestinal, a fim de reduzir os efeitos sobre o sistema nervoso, por meio do eixo microbiota-intestino-cérebro.
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