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Saiba mais sobre o sabonete syndet: o queridinho para a limpeza da pele

Saiba mais sobre o sabonete syndet: o queridinho para a limpeza da pele

Se você percebe que sua pele, geralmente, fica mais ressecada após o banho ou depois de lavar as mãos com sabonete, isso não é apenas coincidência. Afinal, os sabonetes convencionais são produzidos por meio de um processo químico que gera um produto com pH alcalino, podendo chegar a 8. Além disso, diversos deles apresentam um excesso de agentes detergentes (tensoativos), podendo chegar a até 35%.

Um pH igual a 7 é considerado neutro. Acima desse valor, considera-se alcalino (ou básico) e, abaixo desse valor, considera-se ácido. O pH da maior parte da pele do nosso corpo está entre 4,7 e 5,75 (ou seja, levemente ácido). Com isso, ao usar sabonetes com um pH muito acima desse valor (muito alcalinos), pode-se prejudicar a barreira lipídica da pele. Inclusive, é necessário ficar atento, pois até mesmo os sabonetes que se classificam como “pH neutro” ou com “pH balanceado”, costumam ter um valor de pH acima do que é considerado ideal.

Esse “excesso” de pH não somente pode provocar o ressecamento e irritação da pele, como pode ser prejudicial para peles sensíveis como as de bebês ou de pessoas que apresentem dermatites, ou ainda, para peles que estão sensibilizadas por procedimentos estéticos como lasers, peelings etc. 

O uso do syndet para cuidar e proteger a pele adequadamente

Somente a utilização da água, de forma isolada, é ineficaz para uma limpeza adequada, pois não remove as substâncias oleosas da pele. Para auxiliar na remoção da sujeira acumulada durante o dia, indica-se a utilização de sabonetes. Uma alternativa aos sabonetes tradicionais é o syndet, que se tornou o queridinho para a limpeza e proteção da pele. 

O termo syndet, vem das palavras sintético e detergente, sendo que o principal objetivo desse produto é ser menos agressivo e mais adequado para a pele. Para isso, o syndet tem até 10% de detergência/tensoativos (quantidade ideal) e seu pH varia entre 4,0 a 7,0, sendo muito mais adequado para a proteção da cútis.

Indicado para todos os tipos de pele, o syndet é bastante recomendado para bebês e pessoas com alergias cutâneas ou dermatite atópica, além de ser extremamente apropriado para aquelas que precisam lavar as mãos várias vezes ao dia, uma vez que não provoca o ressecamento ocasionado pelos sabonetes convencionais. 

O syndet pode ser utilizado no corpo, mãos e face; proporciona e mantém a hidratação da pele; realiza uma limpeza profunda, suave e eficaz; protege a barreira lipídica da pele e pode ser utilizado diariamente sem prejudicar a microbiota de toda a região. Além disso, é compatível com produtos hidratantes, vitaminas e ativos farmacêuticos que são utilizados como auxiliares nos cuidados da pele. 

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A Proderma pode te ajudar nesse recomeço de cuidados com a sua pele. Peça a manipulação do seu sabonete syndet agora mesmo. Clique aqui e converse com nossos consultores. 

Unhas frágeis: patogenias e tratamentos

Unhas frágeis: patogenias e tratamentos

Mais que proteger as extremidades dos dedos, as unhas podem sinalizar muito sobre a nossa saúde. Isso porque algumas enfermidades provocam alterações na sua cor e aspecto, causando o enfraquecimento. Trata-se de um distúrbio ungueal que atinge cerca de 20% da população, sendo as mulheres as mais acometidas. 

Os sinais mais claros de que as unhas estão frágeis são quando elas ficam amolecidas, finas, descamadas, irregulares, manchadas, com formação de fissuras, além de causar incômodos e dores. A síndrome das unhas fracas também está relacionada com questões estéticas, interferindo, inclusive, na autoestima de quem sofre com esse problema. 

Principais causas

As unhas, principalmente as das mãos, estão expostas diariamente aos fatores envolvidos nas nossas atividades, como o uso de produtos de limpeza ou de higiene, além dos possíveis impactos nas ações diárias, como a digitação, por exemplo. Nesse contexto, diante de pequenas lesões que se curam sozinhas até doenças mais graves que necessitam de tratamento, as unhas podem mostrar que não estão bem de diferentes maneiras, sendo a fragilidade uma delas.

Sendo assim, vale ressaltar que, além dos fatores genéticos envolvidos, determinados hábitos podem contribuir para o processo de enfraquecimento das unhas, como a frequência de uso de produtos para a lavagem das mãos, exposições às variações de temperaturas, uso de solventes para remoção de esmaltes e até a utilização em excesso de celulares, que transmitem calor de suas telas diretamente nas unhas.

Ademais, algumas enfermidades também ocasionam o enfraquecimento e ressecamento, principalmente as dermatológicas, como psoríase, alopecia e micose. A carência de nutrientes causada pela anemia, diabetes, problema de tireoide, estresse, entre outras doenças, também é fator determinante que influencia a saúde das unhas e as deixam mais fracas e quebradiças. 

Tratamento possíveis

Quando as unhas começam a dar sinais de enfraquecimento, o primeiro passo é descobrir, com o acompanhamento de um especialista, o que está gerando o problema e, de acordo com a causa identificada, o tratamento será aplicado. Dentre as possibilidades, há medicações orais e as que são aplicadas diretamente nas unhas, que, normalmente, têm um tempo mais longo para mostrar resultados, devido à dificuldade de absorção na região.

Um dos medicamentos disponíveis é a microemulsão de ciclosporina, que apresenta efeitos anti-inflamatórios e é indicada no tratamento de psoríase de unha, que está relacionada à síndrome das unhas frágeis, com grandes probabilidades de ser uma das causas do problema. Já os tratamentos cirúrgicos são realizados diante de situações mais graves, como a presença de tumores e anormalidades. 

Como prevenir o problema e fortalecer as unhas

Além de sempre usar produtos de cosméticos de qualidade e boa procedência, adotar hábitos saudáveis é uma das principais formas de zelar pela saúde das nossas unhas. O uso de luvas para evitar o contato com químicas que possam fragilizá-las, não roer e retirar cutículas em excesso, manter as unhas sempre limpas, secas e mais curtas e aplicação de bases e hidratantes próprios são ações que contribuem de forma efetiva para evitar que elas percam a força.

Vimos que diversos fatores podem contribuir para o enfraquecimento das unhas. Nota-se, portanto, a necessidade de buscar alternativas para mantê-las sempre fortes e saudáveis. Dessa forma, os cuidados devem fazer parte do dia a dia. E, lembre-se: diante de qualquer sinal de que suas unhas estão com aspecto diferente, procure um dermatologista para detectar as causas o mais breve possível, assim como o início do tratamento.

Pele ressecada? Confira algumas dicas para preparar a sua pele para o inverno.

Pele ressecada? Confira algumas dicas para preparar a sua pele para o inverno.

Você já percebeu que com a chegada do inverno a sua pele fica muito mais sensível e ressecada. Cada estação do ano demanda um cuidado específico com a pele, pois cada uma delas tem uma temperatura ambiente, umidade do ar e níveis de insolação diferentes. No inverno, o ressecamento da pele é um dos pontos de maior atenção; por isso, para que você saiba como manter a cútis saudável o tempo todo durante a estação, nós preparamos algumas dicas. É bastante simples, basta colocar na rotina e logo se tornará um hábito.

Atenção para a hidratação

A hidratação é extremamente importante para a saúde da pele. O primeiro passo para manter a pele hidratada começa pela ingestão correta de água. Sabemos que no inverno esse hábito se torna um pouco mais difícil, mas não podemos ignorá-lo. Continua a recomendação de, pelo menos, dois litros de água por dia, assim como no verão. A vantagem é que nos dias frios ainda podemos incluir um chá bem quentinho para ajudar a hidratar o corpo. 

Outro hábito importante é manter uma alimentação saudável. Nos dias frios a nossa tendência é buscar por alimentos mais calóricos; porém, não esqueça que sua alimentação precisa estar balanceada, e sua pele agradecerá por isso. Opte por incluir em suas refeições alimentos que contenham, por exemplo, vitamina E e selênio, que são ótimos para a pele.

Hidrate a pele com frequência

Uma rotina regrada de hidratação da pele é muito importante no inverno, evitando o ressecamento e as consequências negativas que ele traz à pele (como aumento da flacidez e opacidade, por exemplo). Ainda que muitas partes do corpo não fiquem expostas diretamente ao frio, elas tendem a ressecar. Por isso, dedique diariamente alguns minutos para a hidratação da pele, usando os produtos adequados para o seu tipo de pele e para cada região do corpo. 

A Proderma, por exemplo, aposta na Loção Hidratante Corporal com Vitamina C, que foi especialmente desenvolvida para ajudar na hidratação da pele ressecada. Esse hidratante neutraliza a ação dos radicais livres contribuindo, ainda, para a revitalização da camada protetora da pele. Uma dica é usar a loção diariamente após o banho para manter a pele sempre saudável. 

Não esqueça dos seus lábios

Os lábios também costumam sofrer os impactos do clima mais frio do inverno. A primeira hidratação que mencionamos (a ingestão de água) ajuda muito na saúde labial. Porém, muitas vezes, o frio extremo ou o vento podem realmente afetá-los, causando o ressecamento, que por sua vez facilitará o aparecimento de rugas labiais e a ocorrência de pequenas infecções locais. Por isso, tenha sempre junto de você um hidratante labial e use sempre que achar necessário, não espere seus lábios ressecarem. 

Seu rosto precisa de cuidados especiais

Certamente você já mantém alguns cuidados especiais com a pele do seu rosto. No inverno, isso deve ser mantido e intensificado, afinal o rosto é uma das partes do corpo que mais ficam expostas às agressões externas, como a insolação, o frio intenso e o vento e, até mesmo as peles mais oleosas sentem os efeitos. Por isso, a hidratação facial é fundamental. 

Se possível, escolha hidratantes com um benefício “extra”, como aqueles com ativos antioxidantes e/ou protetores solares (o protetor solar não deve ser deixado de lado em dias de frio ou nublados) ou que auxiliem na redução de linhas de expressão, por exemplo. 

A Proderma oferece diversas opções de hidratantes que podem te ajudar nesse inverno. Mantenha esses hábitos simples e cuide de você e da sua pele!

6 dicas ayurvédicas para cuidar de sua saúde mental

6 dicas ayurvédicas para cuidar de sua saúde mental

A saúde mental é um tema muito debatido e explorado atualmente, por sua extrema importância para o bem-estar físico e mental das pessoas. Com essa maior abertura para o debate das questões relacionadas à essa área, muito tem se falado em práticas alternativas, como é o caso da Medicina Ayurvédica. 

O que é Ayurveda? 

Ayurveda, ou Medicina Ayurvédica, é uma terapia com origens milenares, surgida na Índia. Sua prática é focada no equilíbrio da mente e do corpo, buscando uma vida sempre saudável e longeva, sempre guiado pela busca do autoconhecimento e da autocura. 

Os termos Ayu (vida) e veda (conhecimento) traduzem exatamente o que a terapia tem como proposta. 

A Visão Ayurvédica da Mente

De acordo com a Ayurveda, um indivíduo precisa ter mente, corpo e espírito alinhados para ser considerado saudável. A saúde mental e a saúde espiritual andam de mãos dadas de acordo com os ensinamentos do Ayurveda. Sattavajaya, que consta nos antigos manuscritos desta filosofia, pode ser traduzido livremente para significar o conceito ocidental de psicoterapia. 

A psicoterapia ayurvédica combina  antigos conhecimentos dos elementos primordiais e a descoberta do eu autêntico em um nível mais profundo. Para o Ayurveda, tornar-se consciente das leis da natureza e integrar o eu com o universo maior é um passo crucial na jornada para garantir que a mente esteja calma e resiliente.

O Ayurveda nos ensina a redescobrir o conhecimento crítico e a consciência sobre as forças e ritmos da natureza que reforçam nossa experiência humana. É importante compreender a psique e sintonizar-se com nossas experiências internas por meio da atenção plena todos os dias.

No Ayurveda, doenças mentais como a depressão e ansiedade não são estigmatizadas, mas categorizadas por seus atributos para fornecer opções de tratamento distintas.

6 Dicas Ayurvédicas para a sua saúde mental 

  1. Pranayama

A prática diligente de pranayama (técnicas de respiração) que se concentra em limpar a cavidade torácica por meio de várias respirações profundas. Pode ser adotada como prática diária, que irá garantir que o corpo esteja calmo, relaxado e concentrado. 

  1. Meditação

A meditação é uma técnica de cura milenar para a instabilidade mental. Ela conecta o cérebro para que a mente se torne mais presente e consciente. Estudos sobre práticas de meditação mostraram que os meditadores são mais propensos a superar a ansiedade e lidar com a depressão de maneira mais assertiva, além de também possibilitar a construção de melhores relacionamentos e conexões profundas com outras pessoas.

  1. Uma Dieta Sattvica Equilibrada

Uma dieta equilibrada e sátvica não é importante apenas para fortalecer o sistema imunológico do corpo, mas também para tornar a mente mais resiliente. Os alimentos sátvicos incluem aqueles que são fáceis de digerir como frutas e vegetais, grãos integrais e lentilhas, sem alimentos processados ​​ou junk food, e evitando açúcar branco, farinha branca, etc.

  1. Serviço Altruísta (Seva)

Seva ou voluntariado ajuda a aumentar o aspecto de bem-estar do seu ser e, assim, ajuda a construir sua autoestima. Não só ajuda a reduzir o estresse, mas também trabalha o  senso de comunidade e sentimento de pertencimento, essenciais para que o cérebro humano possa se sentir seguro e protegido.

  1. Práticas Positivas (Sadvritta)

O Ayurveda enfatiza a prática e a regularidade em todas as suas prescrições. A chave é fazer pequenas mudanças diariamente para que o corpo se acostume com esses novos padrões. Assim como nosso corpo está acostumado a padrões antigos, ele precisa de tempo para se ajustar a novos padrões. É precisamente por isso que sadvritta ou práticas positivas são tão cruciais para estabelecer o bem-estar mental ideal.

A auto-indagação, a paciência consigo mesmo, o estabelecimento de uma rotina saudável, o movimento corporal regular na forma de exercício e o estresse mental regulado a partir da meditação ensinam ao corpo e à mente a lidar com o estresse sistêmico – nutrindo assim a resiliência.

Outras práticas positivas incluem cultivar hobbies, explorar a criatividade de diferentes formas, praticar a gratidão.

  1. Envolvendo os Sentidos (Aahaar)

Aahaar refere-se a qualquer coisa relacionada aos sentidos: olfato, tato, visão, som, paladar e seu dhriti, a capacidade de discernir entre o certo e o errado. Segundo essa visão, tudo o que consumimos tem impactos em nossas mentes e em nossa saúde mental: sejam os conteúdos absorvidos pela televisão ou internet, livros, conversas, nossos relacionamentos interpessoais. Portanto, a maneira como lidamos com eles precisam ser saudáveis. 

*Nota: As informações contidas no texto acima tem caráter informativo e educacional, portanto, não substituem aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter em relação a uma condição médica e antes de iniciar qualquer dieta, suplemento, condicionamento físico ou outros programas de saúde.

Como o Minoxidil e outros ativos dermocosméticos podem auxiliar no combate à queda capilar?

Como o Minoxidil e outros ativos dermocosméticos podem auxiliar no combate à queda capilar?

A queda de cabelo é um problema que pode atingir homens e mulheres das mais variadas idades. Ela pode se desenvolver de maneira gradual ao longo dos anos ou pode aparecer de forma abrupta. 

Os cabelos possuem um determinado ciclo de vida (nascem, crescem, morrem e caem naturalmente). Ou seja, novos fios de cabelo nascem todos os dias para repor os que caíram.  Perder entre 50 a 100 fios de cabelos por dia é considerado normal; acima de 100 fios, normalmente considera-se uma queda acentuada de cabelo, sugerindo-se investigação.

Existem inúmeros agentes causadores da queda de cabelo, sendo necessário a determinação correta da etiologia (o que está causando a queda) para, posteriormente, optar pelo tratamento adequado. Após diagnosticar a etiologia, o médico dermatologista irá recomendar o melhor tipo de tratamento para combater a perda acentuada dos fios. 

Dentre os tratamentos mais propostos estão o uso de Minoxidil e outros ativos dermocosméticos, que vamos citar suas principais funções abaixo.   

O Minoxidil acelera o crescimento dos fios, além de torná-los mais densos, por reduzir a pressão arterial, o que promove a vasodilatação. Em outras palavras, o Minoxidil estimula a circulação sanguínea no local onde é aplicado, agindo então no prolongamento da fase anágena, etapa que compreende o nascimento e crescimento dos fios de cabelo. Além disso, o Minoxidil ajuda a promover uma melhor absorção de nutrientes pelo bulbo capilar, o que garante um crescimento saudável dos fios. 

Outro ativo muito conhecido e indicado é o Bioex Capilar, que é formado pela associação de extratos vegetais que auxiliam no combate à queda e ajudam no crescimento de fios mais fortes e saudáveis. 

Atualmente os queridinhos do momento, juntamente com o Minoxidil são os fatores de crescimento e os peptídeos capilares. Eles auxiliam na revitalização do folículo capilar, estimulam o crescimento por inibição da enzima 5-alfa redutase e melhoram a oxigenação e circulação sanguínea. 

Como usar? 

Estes ativos normalmente são usados como uma solução, que será aplicada nas áreas afetadas pela queda. Geralmente, a aplicação é feita no couro cabeludo; porém, caso seja feita a recomendação por um dermatologista, é possível utilizá-los também em áreas como a da barba e sobrancelhas. 

Caso esteja precisando combater a queda de cabelo, você pode manipular a sua formulação com a Proderma. Somos referência no mercado e nossas fórmulas possuem qualidade e tradição. Aproveite e conheça também nossos outros produtos.

Dermatologia para peles negras: por que a fotoproteção deve ser diferente

Dermatologia para peles negras: por que a fotoproteção deve ser diferente

A pele negra tem características únicas como, por exemplo, um nível maior de melanina e colágeno, o que a torna mais resistente ao sol e ao envelhecimento precoce. Porém, mesmo com o entendimento de que há inúmeros fatores que a diferem da pele branca, ainda há uma lacuna na dermatologia em relação a estudos específicos e aos produtos disponíveis no mercado, voltados exclusivamente a esse tipo de pele e suas necessidades.

Por muito tempo a dermatologia equiparou seus produtos sob o ponto de vista caucasiano, o que não faz sentido tendo em vista todas as diferenças existentes entre os tipos de pele. Mesmo que ainda um pouco escassos, no entanto, há alguns anos vem acontecendo uma mudança nesse setor por meio de estudos e isso é de extrema importância. Por exemplo, quando falamos em fotoproteção, ela não deve ser a mesma para todos os tipos de peles. Por que não? Nós explicamos a seguir.

A Escala de Fitzpatrick que classifica os fototipos

Em 1976, o dermatologista norte-americano da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, Thomas Fitzpatrick, elaborou uma escala dos fototipos cutâneos de acordo como cada pele reage ao sol. Ou seja, o resultado do estudo denominado por Escala de Fitzpatrick descreve do tipo I ao VI como é a reação ao se bronzear, qual a sensibilidade e a possibilidade de vermelhidão quando exposta ao sol. A classificação é a seguinte:

  1. Pele branca: sempre queima | nunca bronzeia | muito sensível ao sol
  2. Pele branca: sempre queima | bronzeia muito pouco | sensível ao sol
  3. Pele morena clara: queima (moderadamente) | bronzeia (moderadamente) | sensibilidade normal ao sol
  4. Pele morena moderada: queima (pouco) | sempre bronzeia | sensibilidade normal ao sol
  5. Pele morena escura: queima (raramente) | sempre bronzeia | pouco sensível ao sol
  6. Pele negra: nunca queima | totalmente pigmentada | insensível ao sol

Porém, segundo especialistas, essa classificação pode ser limitada justamente pelo foco quase exclusivo na reação da pele sob o sol, levando em consideração a formação de eritemas (vermelhidão). Inclusive existem, ainda, poucos estudos que se dedicam a compreender as peles de fototipo IV e VI, especialmente quando relacionadas ao sol e suas diferentes radiações.

Uma dessas poucas pesquisas foi realizada na Alemanha, em 2019. O estudo buscou entender as respostas das peles IV e V frente à radiação UV, luz visível e infravermelho. Apesar de um pequeno número de participantes, foi possível constatar que peles IV e V reagem mais ao infravermelho que as peles dos fototipos I e II.

Isso quer dizer que, na verdade, deve existir uma solução de fotoproteção para cada pele, afinal elas têm necessidades específicas. Nesse caso citado, segundo o estudo, seria preciso pensar para as peles IV e V em agentes antioxidantes e com efeitos refrescantes, para que pudesse amenizar os efeitos do infravermelho.

Pesquisas como essa evidenciam o quanto são necessários estudos que se aprofundem nas diferenças dos tipos de pele, especialmente a negra, e as necessidades específicas frente à proteção solar – evitando o envelhecimento precoce e doenças de pele.

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