fbpx
3447-7000 / 3421-2112 contato@farmaciaproderma.com.br

O peeling se tornou um dos procedimentos estéticos mais populares e também o queridinho quando o assunto é a renovação celular. Originário do verbo inglês “to peel”, que significa descamar ou descascar, o processo do peeling envolve exatamente isso: a descamação da pele que é feita por meio de uma ação química, manual ou a laser. 

A principal indicação do peeling é para os tratamentos de rejuvenescimento, uma vez que o procedimento obriga a cútis a se renovar e a produzir mais colágeno, substância que dá firmeza e sustentação à pele. Mas, ele também é utilizado para tratamentos de melasma (hiperpigmentação da pele), cicatrizes de acne, flacidez, entre outras indicações.

Como o peeling atua na pele

A descamação da pele é feita de forma controlada, por isso pode ser feita em toda a epiderme ou em apenas uma parte dela, sendo que a derme também pode ser envolvida. Primeiramente, há uma esfoliação e remoção de lesões superficiais. Em seguida, começa a acontecer a descamação e, consequentemente, a formação de um novo tecido dérmico e epidérmico, já que a pele é “forçada” a se regenerar. É o famoso “turn over celular”, ou seja, é quando acontece a estimulação de fibroblastos (as células responsáveis pela produção de colágeno). 

De que maneiras o peeling é feito?

Antes da realização do peeling é importante consultar um profissional habilitado. É ele que indicará o melhor procedimento para cada caso, quais ações deverão ser realizadas antes do tratamento. 

Existem diversas formas de realizar o peeling, conheça:

Químico: são utilizados ácidos orgânicos com o objetivo de descamá-la (descamar a pele não fica melhor?). São comuns os usos do ácido glicólico, ácido retinóico, mandélico, pirúvico, entre outros. 

Físico: é realizado por meio de dermoabrasão, ou seja, é feita uma esfoliação da pele. Exemplos: peeling de cristal, peeling de diamante e microdermoabrasão.

Com laser: são utilizados aparelhos de laser específicos para isso.

Vegetal: é também conhecido como gomage. É um método natural de descamação da pele, mas é superficial, com ação limitada. 

Biológico ou enzimático: também é mais superficial e é feito com enzimas de frutas.

A profundidade do peeling

Tão importante quanto o método utilizado para realizar o peeling, é a classificação de profundidade:

Artificial: são utilizados ácidos em baixa concentração e o principal objetivo desse tipo de peeling é retirar a camada córnea (a mais superficial) com discreta ou nenhuma descamação visível. Como resultado se vê um leve clareamento no tom da pele e uma melhora na hidratação e aparência. 

Médio: esse peeling esfolia quase que totalmente a epiderme. Indica-se o peeling médio em casos que se quer atenuar as rugas finas e médias; além de algumas manchas superficiais. Esse procedimento já estimula a produção de colágeno.

Profundo: também são utilizados ácidos ou aparelhos. No entanto, esse método exige uma preparação antecipada da pele mais complexa. Por ser um procedimento mais profundo, é importante que um profissional de grande habilidade o faça, já que é feita uma “ferida” em uma camada mais profunda da derme. Nesse caso, existe um risco muito maior de infecção, por isso os cuidados devem ser redobrados. 

Existem contraindicações para realizar o procedimento?

Antes de escolher o peeling que gostaria de fazer, fique atento a algumas contraindicações do procedimento:

– Mulheres grávidas não devem realizar peelings médios e profundos. A realização da classificação superficial deve ser feito com consenso médico.

– Para pessoas que se expõem ao sol rotineiramente e não conseguem fazer uma fotoproteção adequada o peeling é contraindicado.

– Deve ser evitado por pessoas em tratamento com isotretinoína nos últimos seis meses e também por pessoas que fazem uso de medicações como anticoncepcionais orais, tetraciclinas ou corticoides.

– Também devem evitar o procedimento pessoas que tenham doenças que afetam o colágeno, como o lúpus eritematoso e dermatomiosite.