O que é?
A insônia é descrita como um transtorno do sono-vigília caracterizado pelo descontentamento do indivíduo com a quantidade ou a qualidade do sono, relatando dificuldades para adormecer, manter o sono ou o despertar precoce. Esta insatisfação com o sono pode estar acompanhada de sofrimento e/ou prejuízos funcionais importantes, como cansaço, sonolência, dificuldades cognitivas e alterações do humor.
Quem afeta?
Aproximadamente um terço da população adulta sofre de insônia e cerca de 10 a 15% revelam prejuízos funcionais decorrentes. Atinge com maior frequência as mulheres, e os idosos.
Quais são as causas da insônia?
A insônia normalmente se manifesta em pessoas que tendem a ter um grau de alerta elevado (hiperalerta). Outras possíveis causas da insônia são:
→ Estresse: preocupações com trabalho, saúde, finanças ou família podem manter sua mente ativa à noite, dificultando o sono. Eventos estressantes, como divórcio ou perda de emprego, também podem levar ao quadro.
→ Condições médicas: a insônia pode fazer parte dos sintomas de outros problemas de saúde, como apneia do sono, síndrome das pernas inquietas, dor crônica, depressão, entre outras.
→ Medicamentos: alguns medicamentos contêm cafeína e outros estimulantes que podem atrapalhar o sono.
→ Maus hábitos de sono: ter horários irregulares para dormir, fazer atividades estimulantes à noite e usar aparelhos eletrônicos antes de dormir podem interferir no seu ciclo de sono.
Como diagnosticar?
O diagnóstico pode ser feito de forma independente ou associado a outra condição clínica. Em ambas as situações, nota-se uma influência mútua: pacientes com comorbidades apresentam maior risco para o desenvolvimento da insônia e o transtorno de insônia parece aumentar o risco de outras patologias.
Para diagnosticar a insônia, o médico vai avaliar as queixas da pessoa, histórico e hábitos de vida para identificar fatores que possam ter desencadeado o quadro. O exame do sono, chamado polissonografia, ajuda a identificar outros possíveis distúrbios que precisam de tratamento.
Opções de tratamento
A abordagem terapêutica da insônia pode ser medicamentosa ou não, cabendo ao profissional de saúde qual alternativa utilizar primeiro (ou em conjunto). Quando necessário, o uso de medicamentos deve ser realizado de forma a respeitar as individualidades do paciente e características específicas de cada situação.
As classes farmacológicas utilizadas no manejo da insônia podem ser:
– Antidepressivos sedativos;
– Agonistas seletivos de receptores benzodiazepínicos;
– Benzodiazepínicos (diazepam, alprazolam, midazolam, etc);
– Antipsicóticos;
– Agonistas melatoninérgicos e melatonina;
– Fármacos antiepilépticos;
– Antihistamínicos;
– Fitoterápicos;
– Antagonista hipocretinérgico.
Reforçamos que o profissional de saúde sempre deverá considerar os riscos versus benefícios do uso de benzodiazepínicos no manejo da insônia, considerando os aspectos referentes aos efeitos adversos e tempo de duração do farmacoterapia.
O uso prolongado de benzodiazepínicos, por exemplo, está associado a efeitos colaterais que afetam a qualidade de vida de seus usuários. Em idosos, benzodiazepínicos estão relacionados ao aumento do risco de quedas, prejuízos à coordenação motora e déficits cognitivos.
Vivências clínicas no âmbito da APS mostram que os benzodiazepínicos são bastante utilizados dentro do contexto da abordagem da insônia, sendo relevante o número de pacientes em uso crônico de benzodiazepínicos, a despeito dos riscos descritos e recomendações de que seu uso deve ser restringido a um curto período de tempo.
Higiene do sono e seus benefícios
Uma das formas de abordagem não medicamentosa é o ajuste em hábitos e rotinas. A higiene do sono, por exemplo, é um conjunto de hábitos que pode ajudar qualquer pessoa a dormir melhor. Ajustes simples na sua rotina, especialmente à noite, podem afastar a insônia e melhorar drasticamente a qualidade do sono.
Boas práticas de higiene do sono incluem:
– Estabeleça uma rotina de sono: procure deitar e levantar sempre em um mesmo horário, todos os dias. Isso é importante, pois fará com que o seu corpo crie uma rotina.
– Evite aparelhos eletrônicos antes de dormir, pois a luz emitida por eles dificulta a produção de melatonina, hormônio que ajuda nosso organismo a se preparar para dormir.
– Evite nicotina, cafeína e álcool: se for consumir estas substâncias, faça-o até seis horas antes de dormir.
– Pratique exercícios de manhã ou à tarde: exercitar-se de 20 a 30 minutos por dia fará com que você gaste energia e, consequentemente, o seu corpo precisará descansar à noite. É recomendável que o exercício seja feito de cinco a seis horas antes de ir para a cama.
– Crie um ambiente adequado: cuide da temperatura, controle o barulho e evite distrações.
– Relaxe antes de dormir: óleos essenciais, banhos quentes, leituras agradáveis, ouvir músicas calmas e o consumos de chás quentes podem ser muito úteis na hora de dormir.
Se a insônia persistir por mais de duas semanas, o recomendável é consultar um médico especialista em sono, pois o problema pode se tornar crônico.
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