Uma pele bem cuidada é sinônimo de saúde, ponderando que ela é o órgão responsável por proteger o corpo contra a ação de fungos, bactérias, vírus, variações de temperaturas e produtos químicos. É preciso considerar também a importância em relação às funções sensoriais e à estética.
Nesse contexto de cuidados com a pele e com a saúde como um todo, vamos conhecer mais sobre uma questão que pode trazer inúmeros incômodos em diversos aspectos da vida, principalmente para as mulheres, que são as que apresentam mais incidência dessa condição.
Estamos falando do melasma, uma forma de hiperpigmentação que acontece na pele, se manifestando em forma de manchas escurecidas, que aparecem devido ao aumento da produção da melanina, a proteína responsável pela coloração da pele.
Principais características
As manchas que sinalizam o melasma, normalmente, surgem na região da face, mais especificamente na testa, lábio superior, queixo, têmporas e maçãs do rosto. No entanto, elas também podem acometer o pescoço, colo e antebraços. A coloração pode variar de acordo com a quantidade de melanina produzida pelo corpo, assim como o tamanho e o formato.
De maneira geral, há alguns fatores de risco que podem facilitar o desenvolvimento da doença. Além do sexo feminino em idade reprodutiva e tons mais escuros de pele, a exposição aos raios ultravioletas, problemas de tireoide, ingestão de hormônios, uso de medicamentos ou cosméticos de má qualidade são intensificadores do melasma.
Diferentes tipos de Melasma
Ao se desenvolver em determinadas áreas da pele, é possível classificar o melasma em três tipos, conforme a sua localidade. O primeiro deles é o epidérmico, que se caracteriza por concentrar a melanina causadora das manchas na parte mais superficial e exterior da pele. Nesse caso, as manchas se apresentam mais definidas e com a colocação marrom.
Já o segundo, denomina-se dérmico, que, como o próprio sugere, acomete a parte intermediária da pele, que se chama derme. É nesta região, entre a epiderme e a hipoderme, que se encontram componentes de grande importância do nosso organismo, ou seja, glândulas, terminações nervosas e vasos sanguíneos.
O terceiro tipo, conhecido como melasma misto, como o próprio nome diz, é uma mescla, quando a condição atinge as duas regiões (estando presente na derme e na epiderme).
Tratamentos e prevenção
Apesar de não oferecer riscos à saúde, o melasma não tem cura, porém, há opções terapêuticas que contribuem para controlar e amenizar as manchas. Nesse contexto, as medidas preventivas e de combate sempre devem ser realizadas conforme as particularidades de cada um.
Um dos principais contribuintes quando o assunto é prevenção é o protetor solar e o seu uso de forma correta e diária, mesmo em épocas mais frias e com menos presença do sol. Já em relação aos tratamentos disponíveis, podemos destacar a aplicação de cremes, medicamentos tópicos e orais, lasers e peelings.
Diante de tantas possibilidades, vale ressaltar que a automedicação é sempre uma ação que pode trazer riscos para a saúde e agravar o problema. Então, seguir as orientações de um profissional especializado vai trazer mais controle e segurança para o paciente, bem como proporcionar conforto, qualidade de vida e muitos benefícios para a autoestima.
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