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O uso de medicamentos psicotrópicos (utilizados no tratamento de depressão, ansiedade, etc) já tem seus prós e contras bastante conhecidos pela sociedade moderna.  Ao mesmo tempo em que podem ser um divisor de águas em nossa qualidade de vida, podem também acarretar quadros de dependência, sonolência, alteração no comportamento social, entre outros. Tudo isso, obviamente, cabe a cada médico e paciente decidirem juntos se essa opção é viável ou não para o tratamento do quadro em questão.

Em ambos os casos, é interessante que sejam consideradas opções para substituir (ou complementar) o tratamento de alguns transtornos. Assim, o estudo dessas alternativas tem ganhado cada vez mais força no meio científico, sendo uma delas a influência das bactérias intestinais em nosso sistema neuroendócrino.

O que esses estudos indicam é que a microbiota intestinal humana influencia diversas condições psíquicas, nervosas, imunológicas, endócrinas e metabólicas. Ou seja, as modificações no eixo microbiota-intestino-cérebro podem resultar em alterações na resposta e no comportamento ao estresse e demais transtornos.

Por isso, o uso de determinadas cepas de bactérias tem se mostrado bastante favorável para a saúde mental e distúrbios do sono, por exemplo.

Mas como isso funciona?

A revista Nutrients publicou um estudo, em 2021, no qual se verifica a eficácia e a segurança em administrar uma mistura de probióticos contendo Lactobacillus reuteri  e Bifidobacterium adolescentis. O objetivo foi observar a melhora do estresse, da depressão, da ansiedade e dos distúrbios do sono. Para isso, foram chamados 156 adultos saudáveis, mas que apresentavam depressão, ansiedade e insônia.  

Por oito semanas os probióticos citados acima foram administrados para 78 pessoas, enquanto as demais receberam um placebo durante o mesmo tempo. Para avaliar os resultados, os participantes responderam a questionários para auxiliar na quantificação dos sintomas de estresse, depressão, ansiedade e insônia. Além disso, também foram submetidos a exames sanguíneos antes e após o tratamento, com o objetivo de avaliar alguns biomarcadores.

Os resultados mostraram que o grupo que recebeu os probióticos teve uma redução considerável dos sintomas de depressão e ansiedade que apresentavam antes do início da pesquisa, além de uma melhora na qualidade do sono. E, ao analisar os exames de sangue, observou-se também redução nos níveis séricos de interleucina-6, ou seja, uma citocina pró-inflamatória. 

Essa resposta na melhora da saúde mental, acredita-se, é resultado da redução das bactérias do gênero Enterobacteriaceae, em conjunto com aumento de Bifidobacteriaceae e Lactobacillaceae.

Assim como este estudo, há outros que também se dedicam a conhecer o uso de probióticos orais, ou seja, suplementos que fornecem bactérias benéficas. O ideal de todos é a tentativa de equilibrar a microbiota intestinal, a fim de reduzir os efeitos sobre o sistema nervoso, por meio do eixo microbiota-intestino-cérebro.

A Proderma se dedica intensamente para oferecer produtos e serviços inovadores de maneira individualizada e exclusiva, prezando pela saúde, segurança e bem-estar de nossos clientes. Por isso, está sempre atenta às pesquisas e novidades do mercado.