É só começar a tocar as músicas natalinas e as decorações de Natal em lojas e em shoppings aparecerem, que juntamente surge um sentimento: a “dezembrite”. Você já sentiu isso? Na verdade, esse é um termo apenas para ilustrar a tendência ao desenvolvimento de depressão, estresse e ansiedade que a chegada do fim de ano traz.
A “síndrome do fim do ano” existe e ela está relacionada ao aumento dos sintomas emocionais, segundo especialistas, principalmente pela sensação de encerramento e por ser o momento em que muitas pessoas passam a suscitar reflexões mais profundas quantos aos planos feitos para o ano que passou, suas conquistas, relações familiares, entre outras questões.
Alguns dos sintomas dessa época do ano são:
- Sensação de vazio;
- Tristeza;
- Depressão;
- Frustração;
- Ansiedade;
- Decepção;
- Isolamento social;
- Medo do futuro;
- Falta de prazer em participar das festas de fim de ano;
- Abuso de álcool e/ou drogas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo. Segundo a organização, 9,3% dos brasileiros têm ansiedade patológica. Algumas inseguranças que a chegada do fim de ano traz somadas a todas as autocobranças, podem agravar ainda mais alguns quadros.
Como evitar a síndrome do fim de ano
É fato que um ciclo pode estar se encerrando, no entanto, é preciso encarar esse período do ano com um olhar que outro também está iniciando. Também é fundamental explorar estratégias para evitar ou lidar eficazmente com os sentimentos de estresse e ansiedade, promovendo um equilíbrio saudável entre as demandas da temporada e o bem-estar emocional.
Por isso, listamos algumas dicas e abordagens que podem ajudar a enfrentar a “síndrome de fim de ano” e cultivar uma perspectiva mais positiva durante essa época:
- Estabeleça metas realistas: defina metas alcançáveis para o final do ano. Isso pode ajudar a evitar a sensação de sobrecarga e a pressão de cumprir expectativas irrealistas. E não se cobre pelo o que não conseguiu cumprir. Refaça o planejamento para o próximo ano e execute com calma suas metas.
- Planeje com antecedência: organize suas atividades e responsabilidades com antecedência. Isso pode reduzir o estresse relacionado a eventos sociais, compras de presentes e outras tarefas típicas do final do ano.
- Não se cobre por não estar presente: apesar de ser uma grande oportunidade para estar conectado aos amigos e familiares, por ser uma ótima fonte de apoio emocional, também não se cobre caso não consiga estar presente, tirando um pouco o peso que alguns rituais têm.
- Mas, passe tempo com quem você ama: não estar presente em alguns momentos não quer dizer que você não deva estar junto das pessoas que ama. Reserve tempo para elas.
- Cuide de si mesmo: reserve tempo para autocuidado. Isso pode incluir atividades que você desfruta, como exercícios, leitura, meditação ou qualquer outra coisa que o relaxe.
- Evite a autocobrança: a autoavaliação é um processo que deve estar incluído ao longo do ano e não apenas em um único período. Esse processo auxilia em mudanças gradativas e no seu desenvolvimento.
- Utilize compostos que possam acalmar e ajudar no processo: alguns compostos de fitoativos, fitonutrientes e florais podem ser excelentes aliados para a saúde mental. O Fitaxin, por exemplo, é um fitoativo obtido da Lavandula officinalis e da Cuscuta chinensis e é indicado para auxiliar na redução dos sintomas depressivos leves a moderados. O floral de Bach para ansiedade também pode ajudar na redução desse sentimento, além de ajudar no equilíbrio do humor, qualidade do sono, aumento da energia e bem-estar de forma geral.
Para auxiliar no sono, dois compostos podem ser extremamente úteis. O primeiro é a Passiflora Composta, que contém propriedades adequadas para a indução do sono, além de ajudar em patologias como a ansiedade e estresse. E o outro é o fitonutriente ProSleep, que reduz a inflamação neuronal e elimina as proteínas neuro-tóxicas conferindo um sono mais reparador.
Se os sentimentos de tristeza ou ansiedade persistirem, considere procurar a ajuda de um profissional de saúde mental. Um psicólogo ou terapeuta pode fornecer suporte e estratégias para enfrentar esses sentimentos.