A alopecia areata é uma doença inflamatória que provoca a queda do cabelo, sendo a sua principal característica as falhas em formatos circulares. Ela pode acometer tanto o couro cabeludo como outras partes do corpo, como os cílios, as sobrancelhas ou a barba.
A extensão da perda capilar com a alopecia areata é variável, há casos em que poucas regiões são afetadas, enquanto em outros, ela pode ser bem maior. A localização pode ser focal (em apenas um lugar no couro cabeludo) ou multifocal.
Ainda assim, são raros os casos em que o paciente perde totalmente o cabelo (alopecia total) ou perde os pelos de todo o corpo (alopecia universal). Segundo informações do Ministério da Saúde, estima-se que a alopecia areata atinja cerca de 1% a 2% da população brasileira, podendo afetar tanto homens como mulheres.
Combatendo o estigma relacionado à doença, a alopecia areata não é contagiosa. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, as principais causas desta alopecia estão relacionadas a fatores emocionais, traumas físicos e a quadros infecciosos. Também podem estar associadas a fatores genéticos e a doenças como diabetes, lúpus, vitiligo e alergias.
Estudos indicam a Ciclosporina no tratamento da alopecia areata
A boa notícia é que a alopecia areata não destrói os folículos pilosos, na verdade, devido à inflamação eles ficam apenas inativos. Portanto, o cabelo pode voltar a crescer. Mas, para isso, é necessário um tratamento.
Essa inflamação pode ser tratada com o uso de medicamentos variados, porém diversos estudos sugerem que a ciclosporina tem se mostrado eficaz no tratamento da alopecia areata, quando administrada em combinação com corticoides sistêmicos.
Foram elegidos 14 estudos para uma revisão sistemática sobre o uso da Ciclosporina para tratar a alopecia areata. Dos 340 casos notificados, 213 apresentaram a forma focal, multifocal ou ofíase (em forma de faixa) de alopecia areata; 60 foram diagnosticados com alopecia total e 67 com alopecia universal. A taxa média de resposta em todo o grupo de pacientes, ao final do tratamento, com tempo médio de 6 meses, foi de 65%.
A respeito da taxa de crescimento capilar dos participantes do estudo, retrata-se que, usando a Ciclosporina, o crescimento foi maior nos casos da alopecia areata limitada ao couro cabeludo, comparado aos casos de alopecia total ou universal. Notou-se também que a terapia combinada com corticosteroides sistêmicos foi superior à monoterapia de Ciclosporina, inclusive com menor taxa de recorrência da doença.
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