O nitrato de prata tem seu uso consagrado no tratamento de inúmeras patologias, como verrugas, tumores epidérmicos, unhas encravadas e granuloma umbilical do recém-nascido.

O granuloma umbilical é descrito como um defeito de cicatrização que consiste na formação de um broto de tecido de granulação que se ergue do fundo da cicatriz umbilical.

Apresenta coloração vermelha, aspecto úmido e há presença de secreção serosa ou sanguinolenta. É a causa mais comum de atraso na cicatrização da ferida umbilical.

A indicação do uso do bastão de nitrato de prata para cauterização do granuloma umbilical deve ser feita pelo médico ou enfermeira responsável pela saúde do recém-nascido, e a sua aplicação deve ser realizada na unidade básica de saúde sob a supervisão dos mesmos.

Para reduzir o risco de queimadura química, deve-se proteger a pele da região periumbilical (ao redor do umbigo) com vaselina.

É importante que os cuidados de higiene com o coto umbilical sejam reforçados com o uso de álcool etílico 70%, a fim de reduzir o risco de contaminação bacteriana.

ATENÇÃO:

1. O nitrato de prata não deve ser utilizado para a higiene do coto umbilical.
2. Existem inúmeros tratamentos igualmente eficazes para tratamento do granuloma umbilical; o nitrato de prata é apenas uma opção. O médico pediatra orientará o melhor tratamento para cada caso.

   3. O nitrato de prata é muito perigoso e pode causar grandes e graves queimaduras, portanto deve ser usado com muito cuidado. Como todo produto químico e medicamento, deve ser mantido em lugar seguro e longe de crianças e animais domésticos.

   4. Não use o nitrato de prata se não houver recomendação do médico ou do pediatra.

   5. O uso do óleo ajuda a proteger a área, entretanto muita cautela é necessária.

   6. Queimaduras causadas por nitrato de prata causam mancham que podem durar por toda vida.

REFERÊNCIAS:

• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança; crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, n. 33).
• DUNCAN, B.B.; SHIMIDT, M. I.; GIUGLIANE, E. R. J. (Ed.). Medicina ambulatorial: condutas de atenção primárias baseadas em evidências. 4. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
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